TEMPESTADE COM RAIOS É MAIS SEGURO ESTAR SECO OU MOLHADO A CIÊNCIA JÁ TEM UMA RESPOSTA

TEMPESTADE COM RAIOS: É MAIS SEGURO ESTAR SECO OU MOLHADO? A CIÊNCIA JÁ TEM UMA RESPOSTA!

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Para quem tem medo de ser atingido por um raio, molhar a cabeça com água da chuva pode aumentar as chances de sobrevivência em até 90%.

Os cientistas chegaram a essa conclusão após testaram cabeças humanas falsas, atingindo-as com raios elétricos. Os resultados indicaram que as cabeças molhadas sofreram menos danos e exposição menor à corrente elétrica.

O dano infligido na cabeça seca (esquerda), em comparação com a molhada (direita). (Macht et al., Sci. Rep., 2024)

As cabeças falsas foram utilizadas para ver como a umidade afeta o caminho do raio. Os cientistas as atingiram com corrente máxima e descobriram que as cabeças molhadas sofreram menos danos em comparação com as secas.

Além disso, descobriram que a corrente que entrou na cabeça molhada foi significativamente menor, reduzindo a exposição ao cérebro.

Isso sugere que ficar molhado durante uma tempestade de raios pode melhorar as chances de sobrevivência, embora seja melhor evitar estar lá, é claro.

Experiências em cabeças humanas falsas fornecem evidências práticas de que a pele molhada pode proteger melhor contra raios do que a pele seca”, disse René Machts, líder da equipe de estudos da Universidade de Tecnologia de Ilmenau, na Alemanha.

Raios são perigosos, podendo ter correntes muito acima do que é necessário para matar uma pessoa.

Mesmo que a água seja conhecida como um condutor de eletricidade, estudos sugerem que ela pode reduzir o impacto. A análise teórica indica que a pele molhada pode reduzir a exposição à corrente, bem como estudos com animais sugerem que em situações parecidas, aqueles que se mantém molhados sobrevivem mais.

Isso, combinado com menos danos físicos, pode aumentar muito as chances de sobrevivência em uma tempestade.

A melhor chance de sobreviver é evitar raios, mas se você estiver preso em uma tempestade, molhar-se na chuva pode ser uma boa ideia.

A pesquisa foi publicada na revista científica Nature, disponível neste link.

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